sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Mell e Rayk I

Sabe aquela música do Chico Buarque que diz: 'tô me guardando pra quando o carnaval chegar' então, traduz o que vai acontecer comigo e com todos os moradores aqui desta casa, durante o reinado de Momo. Cada um a sua maneira, estamos aguardando para qualquer momento a chegada dos cinco novos moradores que no período de no mínimo 45 dias estarão por aqui. Sei que algumas pessoas espertas que estão lendo este post, já adivinharam do que estou falando. Sim acertou quem pensou que é sobre a gestação da minha cachorrinha, uma Shi Tzu, pois é essa a raça à qual ela pertence. Nem sei se este é o termo certo; gestação, ou gravidez só sei que é assim que a Mell - assim com dois eles - não fiz numerologia mas ela tem carinha de cachorrinha de grife sabe (!) está. Bom mas antes de mais nada, preciso contar como a Mell chegou até nós. Durante os anos de 2007 à 2012, o Erik trabalhou com Dublagem, e neste período, nós conhecemos um Diretor - Wallace - em um dos Estúdios pelos quais ele passou, que havia adquirido a Mel - que nesse período se escrevia com um ele só - mas não estava conseguindo cuidar, pois ele trabalhava muito e não tinha tempo para ela. No início ela com dois meses, veio passar um finde conosco. Nesta época éramos só nós dois pois o Adalberto estava ali no Japan, como de costume. A Mel veio alegrar as nossas vidas. Ela nem tinha tomado a última vacina, e também não podia sair para passear. Só ficava em casa. Logo de cara eu e o Erik nos apaixonamos por ela. Era fim de ano e o Erik entrou de férias e a Mel ficou conosco as férias dele inteirinhas. Nós nos adaptando a ela e vice-versa. Até que passou o período da quarentena e ela pode começar a passear. Para todos os lugares que nós íamos, ela ia também. Nesta época o Wallace, disse que a Mel já era mais nossa do que dele, e foi assim que ela, passou a ser definitivamente, mais um membro da família. A partir de então, começamos a frequentar os ambientes dos Pet Shop, que diga-se de passagem são um mundo a parte, com serviços especializados; vocês sabiam que existe Ofurô para pets? nem eu - comidinhas - vocês sabiam que existe Panetone para pets? nem eu -  acessórios - vocês sabiam que existe roupa de casamento eu disse ca-sa-men-to para pets? nem eu - alojamento - vocês sabiam que existe Hotel para pets? nem eu - e muito, mas muito mais. Confesso que no início fiquei chocada com tantas ofertas e com um número imenso de estabelecimentos que cuidam dos nossos peludos. Como ela estava liberada para sair, lá fomos nós levá-la para o primeiro banho e a última das três vacinas iniciais. Foi aí que resolvi mudar o nome dela para Mell com dois eles. Quando chegamos na loja, ela foi tão elogiada, que logo pensei: essa não é uma cachorra qualquer, essa é a nossa cachorrinha linda a nossa MELL. E agora sou conhecida nos Pets que ela frequenta como a Beth da "Mell Romão" sim ela tem nome e sobrenome. Sabe quando temos filhos; agora estou falando dos normais mesmo, que todo aquele cuidado que as pessoas têm para com a gente antes dos nossos bebês nascerem, terminam logo após o nascimento e são transferidos para eles? Então com os peludos é a mesma coisa. Sabe quando levamos os nossos filhos para a escola, e somos tratadas e conhecidas como a mãe do... ou a mãe da... (nome da criança)? Então é a mesma coisa. E como eu já havia dito antes, a nossa Mell, está grávida de cinco isso mesmo cinco cachorrinhos/as, ainda não sabemos o sexo. E sabem como ficamos sabendo da quantidade? Levando ela para fazer um Raio X para contagem de filhotes. Isso também existe no mundo dos pets. Esse exame foi recomendado pela Pediatra digo Veterinária, para sabermos antecipadamente a quantidade de bebês digo de cachorrinhos ou cria - sei lá como se fala - que vai nascer. Pode ser que existe exames para sabermos o sexo, mas nem me aventurei a perguntar. E adivinhem o que aconteceu no dia do exame? Lá fomos nós, a Família Busca-Pé acompanhar a Mell. Quando chegamos no Hospital, as atendentes não entenderam nada. Após fazer a ficha, ficamos todos aguardando a chamada. Quando a Mell foi anunciada, levantamos, eu, o Erik que estava com ela e o Adalberto. A Dna Assami só não levantou porque não entendeu nada e a minha tia Conceição - que agora mora conosco -  também não levantou porque não conseguiu, pois a cadeira era muito alta para ela. Entenderam? Então, ficamos os quatro na porta da sala do exame; Eu, o Adalberto, o Erik e a Mell, todos olhando fixamente para a coitada da médica, que depois de respirar fundo disse: além do animal só pode entrar duas pessoas. Eu com o meu coração de mãe duas vezes do Erik e da Mell partido, cedi a vez para ele e para o Adalberto, mas em seguida a médica disse; depois de respirar fundo novamente: só é permitida a entrada de maiores de idade. Bom nessa hora o Erik já passou a Mell para o meu colo e foi se sentar todo tristinho ao lado da tia e da avó que nem foram lembradas no momento que todos nós nos levantamos. Coitadinhas... Bom, mas correu tudo bem, e o laudo foi entregue em seguida. E agora, estamos aqui só pensando como será as nossas vidas com cinco peludinhos/as rolando pela casa. Já fomos informados que ela a mãe (deles) no caso a Mell, só os afastará, após quarenta e cinco dias, que é quando os dentinhos começam a nascer e eles desmamam, até lá, todos eu disse TODOS nós estaremos de quarentena também. Já estou elaborando um plano para cobrar ingressos para as pessoas que quiserem dar uma passadinha por aqui para nos visitar digo, visitar os peludinhos. Tentei uma parceria com a Tickets for Fun, mas eles disseram que no momento só aceitam trabalhar com o produto Carnaval.  Isso é discriminação!!! Vou pensar em outro mecanismo de visitação; por enquanto, vou postar aqui uma foto da Mell e do 'pai das crianças digo dos cachorrinhos' o nome dele é Raik. Mas essa é uma outra história, que deixarei para uma próxima oportunidade ou vocês pensam que foi fácil encontrar um 'namorado' para a minha filhota?










sábado, 31 de janeiro de 2015

O dia que eu visitei um Castelo*.

Como toda visita a um Castelo*, me senti como que envolvida em uma aura mágica durante o período que estava lá dentro. Já na entrada, havia todo um clima de festa, com pessoas entrando e saindo, todas com um sorriso no rosto não importando o sacrifício que fizeram para estarem presentes no local. Vou contar como conseguimos os ingressos, antes de contar o que observamos durante a visitação. Desde o início, dia 16 de julho de 2014 até domingo passado dia 25 de janeiro, estava impossível adquirir um ingresso para a exposição. Como a maioria dos brasileiros eu também me enquadro naqueles que deixam para a última hora alguns afazeres como este; a visita a uma exposição. Foi assim com Salvador Dali, no Instituto Tomie Otake. Ele esteve por lá de 19 de outubro do ano passado até o dia 11 de janeiro, e nós acabamos não nos encontrando. Sniff, sniff. Bom, mas como eu ia dizendo, vou descrever a maratona para a compra dos ingressos. Depois da direção do MIS - Museu da Imagem e do Som - ter prorrogado por três vezes a exposição do Castelo*, resolvemos finalmente que iríamos. Mas o simples fato de termos conseguido decidir a data, não nos dava a certeza que conseguiríamos estar presente ao evento. Então, após acessarmos o site do MIS e concluirmos que seria inviável a compra pela internet, escalamos o Adalberto para o sacrifício. E assim foi feito. O coitado levantou às 4:30 da madrugada, tomou um copo de leite, um banho - não sei bem se nesta ordem pois estava dormindo, só vi o banheiro molhado e o copo na pia quando levantei - e foi para lá. Antes porem nós já sabíamos que os ingressos só estariam a venda para o mesmo dia na bilheteria, e que havia uma tal de MARATONA que estava disponível no site às sextas à partir do meio dia e que seria para a madrugada do sábado para domingo, inviável. Então, só restava mesmo a opção de ir 'in loco' comprar para o dia escolhido. O Adalberto chegou lá às 5:00 e já haviam mais ou menos umas 100 pessoas na sua frente. As pessoas que queriam entrar às 8:00 chegaram no dia anterior às 17:00. Entenderam? Isso mesmo, chegaram na tarde anterior para entrarem na manhã do dia seguinte. Bom, nós queríamos entrar por volta das 14:00. E assim foi feito. O Adalberto conseguiu comprar depois que a bilheteria abriu às 8:00, voltou até aqui, nós almoçamos, e ele nos levou até lá. Saímos todos rumo ao MIS, ele, eu o Erik, e a Dna Assami, que até hoje não sabe para onde estava sendo levada, se para o médico, para o dentista ou para sabe lá onde... Para ela tanto faz - o Alzheimer é uma doença muito triste - e depois de nos deixar por lá, os dois voltaram, e nós iniciamos o nosso tour. Mas todo esse trabalho para a aquisição das entradas, foi muito bem recompensado. Como eu disse no início, as pessoas estavam todas felizes, e todas mas todas sem exceção tinham uma história da bilheteria para contar. Na nossa frente estavam duas mulheres jovens na faixa dos trinta anos tia e sobrinha, e é claro que eu iniciei uma conversa. A sobrinha estava lá pela segunda vez pois na primeira ela não conseguiu entrar. Elas são de Araraquara, e chegaram às 6:30, conseguiram comprar os ingressos também para as 14:00 por volta das 11:00, deram uma voltinha, comeram um lanche e lá estavam outra vez, agora felizes por estarem há alguns minutos da entrada. A cada momento chegava uma pessoa e perguntava, assim como eu; que fila é essa? Essa é a fila das duas horas? E quando alguém respondia que sim, um sorriso se abria naquele rosto. Bem, todos (as) vocês já adivinharam a qual exposição eu estou me referindo né? Isso mesmo, todos (as) vocês acertaram... Logo na entrada, fomos recebidos pelo PORTEIRO com a sua clássica fala: Klift, Kloft, Still, em seguida o encontro é com o NINO - que é uma criança de 300 anos, aprendiz de feiticeiro - que está presente através de uma projeção holográfica; depois, a reprodução perfeita da COZINHA do Castelo* em cujas gavetinhas estão guardadas algumas surpresas. Na sequência, a famosa BIBLIOTECA, com suas cortinas estampadas também com livros, sonho de consumo de qualquer leitor  \o/  mais adiante, existe uma passagem surreal e movediça que nos leva até o GLOBO TERRESTRE. Também estão lá a OFICINA do DOUTOR VICTOR - tio do Nino, a ÁRVORE que é a moradia da CELESTE a cobra cor-de-rosa; em seguida, subimos as escadas e nos encontramos na TORRE do Castelo* onde a tia avó do Nino MORGANA e sua inseparável VALDIRENE, faz as suas feitiçarias. Também estão lá o DOUTOR ABOBRINHA, a BIBA, o PEDRO, o ZEQUINHA e o LABORATÓRIO do TÍBIO e PERÔNIO. Não posso me esquecer do RELÓGIO, do RATINHO, da PLANTA CARNÍVORA, das Botas TAP e FLAP, da PENÉLOPE, do GATO PINTADO, e do Marcelo Tas novinho como TELEKID, está TUDO lá. Eu estou colocando toda essa aventura no presente porque uma parte dessa exposição vai ser reaberta de 12 de fevereiro a 12 de abril, com algumas peças sendo leiloadas e outras sendo expostas mais uma vez. Eu fiquei impressionada porque o que menos tinha no dia e hora que eu fui eram crianças, a maioria esmagadora era de adultos. Então, não façam como eu, programem-se e compareçam ao MIS, pois vale super a pena. E só para quem ainda não sabe de que exposição eu estou falando, vou esclarecer: BUM BUM BUM CASTELO*RÁ*TIM*BUM !!!






quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Eu queria caminhar.

Hoje eu acordei decidida a iniciar uma caminhada. Logo ao sair da cama, percebi que aquele Sol que brilhava todas as manhãs ainda estava escondido, mas não dei muita bola e fui fazendo o que faço sempre. Fui até a cozinha, coloquei um copo de água para mornar, fiz o meu desjejum - sim, eu começo o dia tomando um copo de água morna -  e fui escovar os dentes e me trocar. Já achei estranho pois tive que acender a luz da cozinha pois estava muito escuro. Mas pensei: é porque ainda é cedo, estamos no horário de verão e coisa e tal. Mesmo assim eu seguia determinada, fui até o quarto - estava inspirada - coloquei um mini macacão; aqueles que a gente compra na praia - quem nunca? - coloquei o tênis, sabe aquele tênis que não parece com nada? Então, esse mesmo. Peguei o meu iPod, sintonizei na rádio que ouço diariamente, achei o fone de ouvido e lá fui eu. Abri a porta da cozinha e qual não foi a minha surpresa (...) O tempo estava completamente nublado, os trovões estavam rugindo e eu que estava toda montada, comecei a sentir frio. Mesmo assim eu pensei: depois da segunda volta eu já estarei tirando esse friozinho de letra. Bom, saí no quintal pois era lá que eu iria debutar na minha primeira caminhada. E sabe o que aconteceu? Eu não consegui chegar nem na metade do percurso - gostaram do percurso? Eu não. O frio era intenso, os trovões faziam muito barulho, e 'otras cositas mas.' Bem, o que aconteceu em seguida eu nem preciso dizer. Fui obrigada a desistir da caminhada. Mas eu juro que foi por causa dos motivos descritos aqui. Eu bem que tentei mas as forças da Natureza foram mais fortes do que eu. E 'Elas' sempre são mais fortes do que eu. Ah essa Natureza viu! Mas amanhã eu vou tentar outra vez. Porque na minha vida é assim. Tentar sempre, desistir jamais, a não ser que seja por uma grande causa.